Cradle of Filth no Coliseu e novidades discográficas
Passei a noite de ontem no Coliseu do Porto a assisitir ao novo espectáculo dos britânicos Cradle of Filth, após a escuta prévia da proposta 2005, "Nymphestamine", numa edição especial de dois CD, com seis faixas-bónus e o vídeo-clip do single. Apesar de não ser um adepto do black metal, longe estou dos tempos da secundária ao som dos vinis de King Diamond, Slayer, Sepultura e Metallica, considerei o trabalho dos Cradle bastante interessante em termos estéticos e sonoros. Justifiquei a minha presença e as sensações e conceitos do espectáculo num artigo a pulbicar amanhã no "Comércio do Porto".
O disco é bem mais interessante que a apressado espectáculo "live". Apesar da considerar que a inclusão da voz e do visual de Sarah Jezebel ser uma piscadela de olho ao lucrativo mercado dos adolescentes, tendo como referência a explosão Amy Lee, dos Evanescence, e do design e encenação em palco serem marcadamente importado das propostas cinematográficas dos anos 80, entre o "Exorcista" e "Hellraiser", alias ainda me recordo da conversa com Doug "Pinhead" Bradley no Fantas, que novamente colabora como narrador neste novo trabalhos dos Cradle, não dei a noite como perdida.
Tenho na bagagem uma série de discos para ouvir. Os novos trabalhos dos Queens of The Stone Age, que numa breve audição deixa muito a desejar em comparação com o poderoso "song for the deaf" e destaco ainda o novo EP dos RAMP, com uma "cover" interessantíssima de "Planet Earth" dos Duran Duran, que bem pode servir de cavalo de Tróia para LP "Nude", que, apesar da qualidade, tem sido muito mal tratado pelos "media".
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