Pharrell desmente morte do N.E.R.D.
Os N.E.R.D. continuam juntos até prova do contrário. Com o rumor de que o concerto de ontem à noite, no TMN 24 horas, poderia muito bem ser o último na vida do colectivo, Pharrell rapidamente se encarregou de tranquilizar os espiritos dos adolescentes mais angustiados que temiam assistir a um harakiri no palco do Dragão. "Ainda estamos juntos e nunca nos vamos separar", afirmou Pharrell, confirmando-se, ao vivo e a cores, como um génio do marketing. Hora e meia antes, Gabriel, o Pensador, mostrou que continua a raciocinar transatlanticamente e ganhar no verbo o que perde na melodia. No entanto, "Resto do Mundo" mantém-se como uma das letras "rap" mais inspiradas da lingua portuguesa. Após 24 horas sem dormir, festejados os 5 milhões de clientes pela telefónica móvel e a vitória do Penafiel sobre o Benfica, o Dragão pode finalmente descansar em paz e sonhar com outros triunfos. De regresso a última das 24 horas, os N.E.R.D. conseguiram encerrar da melhor forma possível um evento francamente pobre, atraindo uma multidão compacta de adolescentes, que esperavam ansiosamente por ver ao vivo Pharrell Williams. Mais recente ícone da cultura MTV, produtor neptuniano e homem sombra fabricante de "blockbuster" para quase todas as estrelas mais brilhantes do teleuniverso por cabo, de Jay-Z e Buster Rhymes, no rap, Usher e Babyface, no R&B, passando por Britney Spears e Justin Timberlake, na pop, e No Doub, no rock, Pharrell confirmou, ontem no Dragão, ser um génio na arte da ilusão. Depois de cancelar a assinatura para a ressurreição dos N.E.R.D. anunciada ao mundo, em alto e bom som, nos microfones da BBC Radio 1, o compositor soube controlar o primeiro ao último minuto uma legião de fãs, hiponizando toda a geração DVD. Um dos 50 mais cobiçados solteirões o mundo, segundo a People, considerou Portugal como o pais mais sexy do mundo, pediu palmas, telemóveis na mão, ordenou que as pessoas lá do fundo se aproximassem, descem para comprimentar o público. Houve gritos, milhares de fotografias 3D e outros tantos corações partidos. Aos 31 anos, o norte-americano canta em "Fly or Die", das más notas na escola, dos castigos da mamã e do papá que o vão probidir de jogar playstation. Os maiores consumidores de discos, entre os 12 e 16 anos, compreendem os dramas do trintão, choram de emoção em "Maybe" e saltam em "Jump". O produtor do séc.XXI que usou groove/funk para empurrar o rap em direcção ao pop, considerado pela Esquire como um dos homens com mais estilo do mundo, ainda tem muito para ensinar no planeta do entertenimento.
1 comment:
realmente foi a melhor coisa que uma fã dos n*e*r*d podia ouvir.é mt bom ouvir que os n*e*r*d não se vão separar.foi um concerto inesquecível e melhorou com o facto de ter tocado no pharrell williams 2 vezes.foi o melhor concerto a que já assisti na mha vida!!!!!!!!!
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