Teatro a Norte lança ultimato à ministra da Cultura
É o esgotar da paciência. As estruturas teatrais a Norte deram ontem um ultimato à ministra da Cultura. Se até terça-feira não resolver o problema dos subsídios, Isabel Pires de Lima terá de enfrentar um tsunami de manifestações e protestos colectivos. Situação há muito prevista. Em posts anteriores, desde o anúncio dos resultados, que esta situação era mais do que esperada. Actualmente, o tecido teatral do Porto, em particular, e do Norte, em geral, esta a atravessar uma das piores crises de sempre. Com os lamentáveis resultados do concurso do IA fixados em Março e "congelados" pela providência cautelar interposta pela Panmixia, em finais de Maio, as consequências a nível da produção não se fizeram esperar. Quem conseguiu crédito bancário ainda pode sobreviver durante alguns meses, casos contrários, como o das "Boas Raparigas" morrem lentamente. Não será de esperar que Isabel Pires de Lima crie uma linha de crédito para as companhias até à próxima terça-feira, não por falta de tempo, pois esta situação era como já afirmei até à exautão, mais do que previsível, mas por inércia pura e simples. Depois da desilusão Paulo Cunha e Silva, não deixa de ser lamentável, que gentes do Norte quanto chegam à capital sofrem de uma amnésia e inércia unicamente explicável por alguns complexos de inferioridade ou traumas provincianos. Não que deva beneficiar a região que os viu nascer, pois esta não fez esforço algum para que tal acontecesse, como é óbvio, mas que, pelo menos, tratem com maior inteligência e justiça uma região que ainda necessita de apoio cultural e formação a nível do ensino para sair de uma situção de claro atraso não na criação mas na fruição e consumo de bens artísticos.
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