IA no Porto
Entre rumores políticos e algumas certezas jornalísticas ainda por confirmar, o Instituto das Artes (IA), dirigido por Paulo Cunha e Silva, uma das mais brilhantes estrelas da Porto 2001 contratadas pelo governo de Durão, irá ocupar parte do Centro Português de Fotografia (CPF), na Antiga Cadeia da Relação do Porto, abrindo assim uma espécie de delegação no Norte do IA. O facto de, quer Teresa Siza, pelo CPF, quer Paulo Cunha e Silva, pelo (IA), não poderem falar nem comentar o assunto, significa per si que a notícia avançada, nas muitas entrelinhas do discurso da ministra da cultura, na passada terça-feira, na Assembleia da República, tem, de facto, fundamento.
Resta saber se, com a Cultura a merecer os tristes 0,6 por cento do Orçamento de Estado para 2005 (mais 0.1 que no ano anterior), Maria João Bustorff não seguirá a mesma política "gueterrista" de Pedro Roseta: dialogar para dilatar, até ao limite de suportável, qualquer tipo de decisão. O regime jurídico da Casa da Música surge desde logo com um dos mais lamentáveis exemplos desta forma de governar um futuro eternamente adiado, mas recheado de reflexão.
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