MoMA reabre as portas
É um dos acontecimentos mais aguardados e relevantes do ano a atingir no universo da arte e que a imprensa portuguesa praticamente ignorou. O MoMA reabriu hoje as portas. Dois anos e meio e 850 milhões de dólares depois, um dos mais importantes museus de arte moderna do mundo domina agora Manhattan, situando-se entre 53ª e 54ª avenidas. As obras de remodelação a cargo do arquitecto japonês Yoshio Taniguchi conseguiram expandir o MoMA em mais de 50 por cento do seu espaço original (37,500 metros quadrados). O museu espera agora receber um milhão de visitantes por ano. Os bilhetes custam desde 17 euros/2 horas a 37 euros/24 horas.
O MoMA tem uma das maiores e mais representativas colecções de arte moderna do mundo, com um acervo com mais de 100 mil quadros, esculturas, desenhos e maquetes de arquitectura (algumas das quais já passaram por Serralves); 14 mil filmes; mais de 200 mil livros e publicações. É a meca de qualquer artista, curador, galerista ou simples apaixonado pela arte e agora ao reabrir as portas vai sem dúvida recentrar o mundo da arte novamente em Nova Iorque. Recorde-se que a primeira exposição do MoMA realizou-se em 1929 e centrou-se em Cézanne, Gauguin, Seurat e Van Gogh, uma opção relacionada com tentativa de situar as raizes da arte moderna no pós-Impressionismo.
Infelizmente, uma notícia tão importante para o universo da arte acabou mesmo por passar completamente desapercebida nos meios de comunicação social portugueses. Lamentável no mínimo...
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